SOBRE NÓS

A campanha Carnaval Sem Assédio é um movimento da sociedade civil que realiza e constrói soluções coletivas e pressiona politicamente pelo direito pleno à cidade durante o Carnaval, assegurando espaços públicos livres de violência sexual e acolhedores.

Nós vamos implementar uma política pública integral em Campinas pela prevenção, deslegitimação da violência e acolhimento durante os carnavais construída, pensada, escrita, desenhada e acompanhada COLETIVAMENTE! Nosso presente, nosso futuro e nossas crianças merecem cidades feministas e acolhedoras.

Campanha Educativa

Produzimos conteúdo informativo para as redes sociais e em formato de materiais de anúncio como panfletos, cartazes, adesivos e leques. Além disso, nós vamos às ruas conversar com a população e educá-la.

Em 2025, nós realizamos:

  • Oficina sobre prevenção e acolhimento de violências sexuais na Unimetrocamp para 300 jovens
  • Tenda de informação na Calourada da Unicamp

Formação e integração dos principais agentes articuladores e executores do carnaval na cidade pelo combate ao assédio sexual. Ela é direcionada para bares, blocos, secretarias e movimentos sociais

As tendas são pontos de referência que estarão funcionando das 10h às 22h no Centro (Largo do Rosário ou Estação Cultura) nos dias 01, 02 e 04/03 e Barão Geraldo (Praça Durval Pattaro ou Avenida Santa Isabel) em todos os dias. Nelas, você pode:

1) Buscar informações sobre formas de violência, dicas de prevenção e informações importantes para situações pós-violência simples, corretas e atualizadas;

2) Retirar materiais de campanha de cunho informativo; e

3) Buscar acolhimento frente a violências e/ou situações de risco

PONTOS DE ACOLHIMENTO

Use o mapa para:

  1. Ir preparadíssima(o) pro Carnaval: dê uma olhada no mapa, estuda um pouquinho o site;
  2. Em caso de ocorrência de alguma violência com você ou alguém próximo como forma de saber para onde ir.

Toda mulher conhece o medo, não minimize o assédio. Nesse carnaval, saiba onde buscar acolhimento.

O QUE CADA COR SIGNIFICA

Tendas de acolhimento

Delegacias da mulher

Hospitais e Unidades de Pronto Atendimento

Centros de Saúde

Delegacias de Polícia

Bares e estabelecimentos certificados

DISQUES PARA SABER DE COR:

190 – Polícia
192 – SAMU
181 – Disque Denúncia
180 – Central de Atendimento à Mulher da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos
153 – Guarda Municipal de Campinas
(19) 3227-0080 – 2ª Delegacia de Defesa da Mulher de Campinas 
(19) 3236-3619 – Centro de Apoio e Referência à Mulher

FORMAS DE VIOLÊNCIA

A violência sexual é a mais comum durante o Carnaval: casos de estupro aumentam em 50%! É importante sabermos identificar que tipo de violência foi-se vivenciada. A violência seuxal é definida por configurada por condutas/atos que constrangem a vítima a presenciar, manter ou participar de relação sexual não desejada mediante intimidação, ameaça, coação e uso da força. Na lei brasileira, ela tem três tipos:

  1. Assédio Sexual (Art. 216-A do Código Penal): quando existe relação hierárquica entre agressor e vítima. Por exemplo: um chefe e sua funcionário*;
    * Normalmente, no dia a dia, misturamos assédio e importunação sexual
  2. Importunação Sexual (Art. 215-A do Código Penal): ato libidinoso sem consentimento. Por exemplo: tocar na bunda de alguém sem consentimento;
  3. Estupro (Art. 213, Código Penal): ato libidinoso através de violência ou ameaça.
  4. Estupro de vulnerável: quando a vítima é menor de 14 anos ou não tem condições de consentir (abuso de alcool ou de entorpecentes)

Outras formas de violência que podem acontecer no Carnaval - e devemos conhecer e nos prevenir:

  • Violência física: agressões mediante desforço físico. Exemplos: tortura, espancamento, aperto de partes do corpo, lesão com objetos cortantes
  • Violência psicológica: condutas que causaram dano emocional e diminuição da auto-estima das vítimas. Marcada pelo controle de condutas, emoções e decisões das vítimas. Exemplos: manipulação, isolamento, distorção e omissão de fatos para deixar a vítima em dúvida de sua sanidade e memória (Gaslighting)
  • Violência Patrimonial: atitudes que busquem reter, distribui bens, direitos, valores econômicos, incluindo aquilo que seria usado para satisfar-se necessidades. Exemplos: controle de dinheiro, deixar de pagar pensão alimentícia, estelionato (enganar a fim de obter vantagem econômica)
  • Violência moral: injúria, calúnia e difamação à vítima. Exemplos: acusar a mulher de traição, expor a vida íntima, expor a comentários mentirosos, desvalorizar a vítima pelo seu modo de se vestir

*Para saber mais: 1) Legislação: as normas explicativas se encontram no Capítulo II, art. 7º, incisos I, II, III, IV e V da Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/06); e 2)

Violência sexual no transporte público: O que fazer? Conheça o Botão Bela!

Lembre-se: a prioridade e a sua segurança! Você não esta sozinha. 💜

REALIZAÇÃO: Carnaval Sem Assédio | AUTORIA: Gabriela Z P Moisés, | CURADORIA: Rebeca Cristina, Paola Fernanda Silva Mineiro e Raiça Mara Camargo | MAPA DOS PONTOS DE ACOLHIMENTO: Gabriel dos Santos | ELABORAÇÃO DA LOGO: DANIEL ANDRADE